quinta-feira, 29 de março de 2012

Culpa


Exorcizo em palavras minha angústia,
E me consumo de forma voraz.
Grito pela ausência da astúcia,
Que me permite um isolamento contumaz!
E reverbero calado,
Tudo que não foi feito.
O defeito quase sem jeito,
Que considero um pecado.
E na fria fímbria da alma,
Me refaço em prece que acalma.
Me renovo qual ave mitológica,
Dessa minha vil falta de lógica!

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